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Volkswagen é condenada pela Justiça do Trabalho do Pará por exploração de trabalho análogo à escravidão por crimes que teriam ocorrido nas décadas de 1970 e 1980 REUTERS/Suzanne Plunkett Juiz vê prática de servidão por dívida, violência e submissão a condições degradantes em propriedade rural da empresa no Pará, nas décadas de 70 e 80. Montadora recorrerá da decisão. A multinacional Volkswagen foi condenada pela Justiça do Trabalho do Pará por exploração de trabalho análogo à escravidão no Pará. O crime ocorreu entre os anos de 1974 e 1986 na Fazenda Vale do Rio Cristalino, também conhecida como Fazenda Volkswagen, localizada em Santana do Araguaia, no sudeste do Pará. A companhia alemã deverá pagar R$ 165 milhões em indenização por dano moral coletivo, o maior montante da história no país em casos de trabalho análogo à escravidão, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), que moveu a ação contra a empresa. O valor será repassado ao Fundo Estadual de Promoção do Trabalho Digno e de Erradicação do Trabalho em Condições Análogas à de Escravo no Pará (Funtrad/PA). A decisão foi publicada na última sexta-feira (29/08) e cabe recurso. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp "As provas dos autos demonstram que a empresa Volkswagen do Brasil não apenas investiu na Companhia Vale do Rio Cristalino, como também participou ativamente de sua condução estratégica, beneficiando-se diretamente da exploração ilícita da mão de obra", afirmou o juiz Otavio Bruno da Silva Ferreira, da Vara do Trabalho de Redenção (PA). Em nota enviada à imprensa brasileira, a Volkswagen disse que defende "consistentemente os princípios da dignidade humana e cumpre rigorosamente todas as leis e regulamentos trabalhistas aplicáveis", e que discorda da decisão judicial e entrará com recurso nas instâncias superiores. "A Volkswagen reafirma seu compromisso inabalável com a responsabilidade social, que está intrinsecamente ligada à sua conduta como pessoa jurídica e empregadora", afirmou a empresa. Servidão por dívida, violência e submissão No despacho, o magistrado afirma que "relatórios oficiais, testemunhos de trabalhadores e documentos de órgãos públicos evidenciam que o modelo de produção adotado incluía práticas de servidão por dívida, violência e submissão a condições degradantes, configurando o núcleo do trabalho escravo contemporâneo". O MPT argumentou que centenas de trabalhadores da Fazenda Vale do Rio Cristalino foram submetidos a essas condições, que incluíam também vigilância armada, alojamentos precários, alimentação insuficiente e ausência de assistência médica, especialmente aos acometidos por malária. A decisão da Justiça foi tomada em ação civil pública ajuizada pelo MPT em dezembro de 2024, baseada em denúncias da Comissão Pastoral da Terra com base em relatório apresentado pelo padre Ricardo Rezende Figueira. O MPT afirma ter obtido acesso a ações judiciais, inquéritos policiais e certidões e depoimentos prestados em cartório que comprovariam a ocorrência dos fatos denunciados. A fazenda de produção agropecuária contava com 300 empregados diretos, como pessoal administrativo, vigilantes e vaqueiros. As violações de direitos humanos foram cometidas, segundo a denúncia, principalmente contra lavradores ou peões, responsáveis por derrubar a floresta para transformá-la em pasto. Eles eram aliciados em pequenos povoados, sobretudo em Mato Grosso, Goiás e no atual Tocantins por empreiteiros conhecidos como "gatos". Na entrada da fazenda havia uma guarita com seguranças armados para controlar a entrada e saída dos trabalhadores. Ao chegarem ao local, as pessoas aliciadas tinham que comprar utensílios em uma cantina, como lona para o barraco onde dormiriam e comida. Ao longo da investigação, diversos casos vieram à tona de funcionários que contraíam dívidas ao comprar os itens e, depois, não podiam deixar a fazenda, mesmo que doentes, segundo o MPT. Volkswagen Tera: veja os 5 pontos positivos e negativos do novo SUV da marca alemã Ação abrange pedido de desculpas Além da indenização milionária, o pedido do MPT solicitou que a Volkswagen seja obrigada a "reconhecer publicamente a sua responsabilidade" e a pedir desculpas aos trabalhadores atingidos e a toda sociedade. "Trata-se de uma sentença histórica. A maior condenação por trabalho escravo contemporâneo da história do Brasil. Envolvendo uma das maiores empresas do mundo", disse à Agência Brasil o procurador do MPT Rafael Garcia, responsável pelo caso. "Essa sentença demonstra, de forma cabal, que a exploração do trabalho escravo é uma conduta imprescritível, ou seja, mesmo ocorrendo há muitos anos, ela pode ser objeto de ação judicial, de condenação e reparação", afirmou. Empreendimento teve apoio da ditadura militar O empreendimento agropecuário da Volkswagen teve financiamento público da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) no período da ditadura militar (1964-1985). A Fazenda Volkswagen tinha 139 mil hectares, quase o tamanho da cidade de São Paulo. A empresa chegou à Amazônia para derrubar a vegetação nativa e criar gado, impulsionada pela política dos governos militares de ocupação e exploração da floresta. Em 2020, a Volkswagen assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT e com os ministérios públicos Federal e de São Paulo em outro caso envolvendo a ditadura militar. A empresa se comprometeu a destinar R$ 36,3 milhões a ex-trabalhadores presos, perseguidos ou torturados em São Bernardo do Campo (SP).

Como funcionam os leilões O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) divulgou a agenda de próximos leilões de carros e motos. Os lances começam em R$ 150 por uma Honda CG 150 Titan, e chegam a R$ 20 mil para levar um Toyota Etios SD XS de 2018. O leilão vai até a próxima quinta-feira (4) de forma virtual. A oferta é de carros e motos recolhidos por infração nas vias das regiões de Ferraz de Vasconcelos (SP) e Poá (SP). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Atenção às datas: Veículos conservados destinados à circulação: termina nesta terça-feira; Sucata aproveitável e sucata com motor inservível: começa terça e termina quarta; Sucata para reciclagem: começa quarta-feira e termina quinta. Neste leilão, existem: 🚗 113 veículos aptos a circular; ⚙️ 348 sucatas com motor ainda podendo ser aproveitado; 🔧 228 sucatas com motor condenado, mas podendo servir como peças sobressalentes para outros veículos; ♻️ 470 sucatas para fundição e reciclagem. Segundo o edital do leilão, um carro apto a circular significa que ele pode retornar a andar em via pública, ficando o comprador responsável pelo registro do veículo perante o órgão ou entidade executivo de trânsito, com o pagamento das respectivas taxas. O Detran-SP não é responsável pelas peças e afirma que o comprador já está ciente da situação mecânica do veículo, não aceitando posteriores reclamações. Neste leilão, a Honda CG 150 Titan de 2008 é a moto mais barata, com lance mínimo de R$ 2.500. Já o carro mais em conta é um Chevrolet Corsa Sedan de 2004, com lance partindo de R$ 4.500. A sessão pública para lances está aberta, exclusivamente online pelo leiloeiro Líder Leilões. Honda Civic LXS Flex de 2008, com lance mínimo de R$ 12.000, mais barato que o iPhone 16 Pro Max (a partir de R$ 12.499) divulgação/Líder Leilões Veja outros destaques do leilão Honda Civic LXS Flex de 2008 Lance inicial: R$ 12.000 Yamaha XJ6 de 2008 Lance inicial: R$ 15.000 Volkswagen Saveiro de 2016 Lance inicial: R$ 16.000 Fiat Uno Way de 2014 Lance inicial: R$ 9.000 Hyundai HB20 de 2013 Lance inicial: R$ 8.000 Toyota Corolla de 2003 Lance inicial: R$ 7.500 Ford Focus S AT de 2014 Lance inicial: R$ 11.000 Nissan Sentra 20S Flex de 2011 Lance Inicial: R$ 6.500 Yamaha Neo 125 de 2021 Lance inicial: R$ 4.000 Kawasaki ER-6N de 2010 Lance inicial: R$ 6.000 Toyota Corolla e Nissan Sentra em Leilão do Detran-SP divulgação/Líder Leilões Cada leilão conta com até quatro dias de duração, sendo que o primeiro deles é reservado para veículos aptos a circulação. O lance mínimo é o valor de partida para as ofertas. A avaliação estimada para cada veículo é calculada com base nos valores praticados pelo mercado e no estado de conservação da unidade. Os leilões são abertos a todas as pessoas e empresas, mas são vedadas as participações de: Servidores do Detran-SP e parentes de servidores até o segundo grau; Leiloeiro, seus parentes até segundo grau e membros de sua equipe de trabalho; Proprietários, sócios e/ou administradores dos pátios terceirizados, licitados ou conveniados onde se encontram custodiados os veículos, seus parentes até segundo grau e os membros da equipe de trabalho; Pessoas físicas e jurídicas impedidas de licitar e contratar com a administração, sancionadas com as penas previstas nos incisos III e IV do art. 156 da Lei federal nº 14.133, de 2021 ou, ainda, no art. 7º da Lei federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Veja dicas para participar de leilões Leilão de veículos feito pelo Detran-SP divulgação/Governo de São Paulo Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão. Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos? Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados. Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata. “Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica Massa. Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante. Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia. Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance. Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação. “Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista. Leilões particulares De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição. Simplificando o conceito: 🔒Leilões particulares: frotas de empresas, devoluções de leasing, de seguradoras 🦁Leilões da Receita Federal: apreendidos, confiscados ou abandonados. Tipo de compra Segundo Ronaldo Fernandes, especialista em Leilões da SUIV, empresa que possui um banco de dados de peças automotivas, é fundamental entender que existem duas maneiras de adquirir automóveis ofertados em leilões: para restaurar ou utilização; e aqueles voltados exclusivamente para empresas de desmanche legal. “Não há um tipo específico de veículos que vai a leilão, mas é muito importante verificar qual o tipo de venda que está sendo oferecida para o veículo de interesse, pois alguns veículos poderão circular normalmente e outros servirão somente para desmonte ou reciclagem devido à sua origem”, afirma Fernandes. Nos casos em que os carros são vendidos para desmanches, a origem deles se dá por conta do tamanho do sinistro. “Dependendo do tamanho do sinistro, o automóvel só poderá ser vendido como sucata, ou seja, sem documentação para rodar novamente”, afirma Fernandes. Critérios para venda Segundo o advogado tributarista Otávio Massa, os critérios para que um carro vá a leilão incluem: Valor comercial: veículos com valor residual significativo que justifique a venda; Condição recuperável: mesmo que parcialmente danificados, se ainda tiverem peças reutilizáveis ou puderem ser reparados; Procedimento legal: veículos apreendidos ou abandonados que legalmente devem ser vendidos em leilão público. Resumindo, o que define se um veículo vai ser leiloado é o quanto ele ainda pode despertar o interesse financeiro de novos compradores. Thiago da Mata, CEO da plataforma Kwara, afirma que é feita uma avaliação prévia para determinar o valor a ser cobrado. “Normalmente, ativos que possuem débitos superiores ao seu valor de mercado são considerados sucata e vão para descarte. Da mesma forma, veículos cujo estado de conservação seja muito crítico podem ter o mesmo destino para que possam ser aproveitadas as peças”, argumenta. Otávio Massa corrobora com a visão de da Mata ao afirmar que “não há uma porcentagem mínima específica estabelecida por lei, mas o critério principal é se o veículo tem valor comercial residual. Veículos sem valor ou severamente danificados podem ser descartados”. Carros, caminhões, ônibus e outros modelos destinados a desmanche têm seus respectivos números de chassis cancelados. É como se o automóvel deixasse de existir. Prudência e dinheiro no bolso De acordo com Thiago da Mata, da Kwara, inspecionar o veículo é de suma importância. Afinal, os carros podem ter distintos estados de conservação, o que tem que entrar na lista de preocupações de quem participa de um pregão. “[Os veículos] podem tanto estar em bom estado de conservação, como também é possível que tenham ficado em pátio público durante um período de tempo importante”, afirma. Os carros podem ter marcas provocadas pelo período em que ficaram expostos ao clima: pintura queimada, oxidação da lataria, manchas provocadas pela incidência solar. E esses reparos também precisam entrar no planejamento financeiro do comprador. Idealmente, a inspeção deve ser feita de forma presencial, segundo os especialistas consultados nesta reportagem. Ao verificar um carro, por exemplo, é preciso verificar tudo: bancos, painéis de porta, console central, volante, conferir os equipamentos, a quilometragem, ligar o carro, abrir o capô, checar a existência de bateria de 12V e, se possível, levar um especialista ou mecânico de confiança para checar as partes técnicas e prever possíveis custos extras com manutenção. Luciana Félix, que é especialista em manutenção, diz que o consumidor precisa ver até o histórico de manutenção, se possível. E documentar tudo com fotos. “Comprar carros em leilão é tipo um investimento de risco, você pode se dar muito bem ou muito mal, pois você não poderá andar com o carro para saber como está o seu motor ou câmbio, pois todos os veículos estão lacrados”, argumenta a proprietária da Na Oficina. É importante ressaltar que essa é a mesma verificação que se faz ao comprar um automóvel usado, seja presencial ou via marketplace: deve ser feita uma avaliação técnica, além de checagem da quilometragem rodada e documentação do ativo. “Importante que seja feita a verificação de débitos ou algum tipo de bloqueio para venda, pois a responsabilidade por estes pagamentos pode ser diferente de leilão para leilão. Estas informações devem estar presentes no Edital, que deve ser lido com atenção antes que qualquer lance seja dado”, alerta Thiago da Mata, da Kwara. Quando a compra é feita pela internet e não existe a possibilidade de visitar o produto, é indicado solicitar uma vídeo-chamada para fazer essa inspeção. Não é o ideal, mas já ajuda a verificar o estado do carro, mesmo que seja à distância. O que verificar: Documentação: incongruências jurídicas; Custos para regularização; Estado de conservação do carro; Custos para restauro; Condições de compra; Inspeção mecânica e de equipamentos. Assim, se você vai participar de um leilão pela primeira vez, atente-se para os seguintes passos. Estude: leia o edital e entenda as regras do leilão; Verifique a procedência: se certifique que o veículo não tem pendências legais; Defina um orçamento: estabeleça um limite máximo de gastos; Inspecione: se possível, veja o veículo pessoalmente ou solicite um relatório detalhado; Experiência: participe de leilões menores para entender a lógica de funcionamento. ▶️ LEMBRE-SE: Utilize apenas canais oficiais para se comunicar com o leiloeiro e verifique sempre a autenticidade das mensagens. Evitar fraudes já é um bom começo.

Motos do segundo semestre de 2025 g1 Mais de metade do ano já ficou para trás, mas o mercado de motos ainda reserva ótimos lançamentos para os apaixonados por duas rodas no Brasil. A lista de motos já confirmadas vai de modelos voltados para o uso diário, com baixa cilindrada, até marcas totalmente novas, direcionadas a um público com maior poder aquisitivo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Se você está de olho nesse mercado nos próximos meses, confira a lista que o g1 preparou com os 20 modelos previstos para chegar às lojas antes do réveillon. Veja a lista abaixo. Bajaj Pulsar NS400 Bajaj Chetak Honda CB 750 Hornet Honda XL 750 Transalp Royal Enfield Bear 650 Royal Enfield Classic 650 Royal Enfield Guerrilla 450 Royal Enfield Goan Classic 350 Shineray Fort 4.0 Shineray SRV 300 SBM 250R SBM 400 SBM 600C1 SBM 600S SBM 600V SBM 600R LEIA MAIS LISTA: veja as 16 motos do Festival Interlagos que devem movimentar o mercado em 2025 VÍDEO: chinesa Yadea mostra moto que anda sozinha em evento em SP CFMoto e Shineray com SBM: chinesas inéditas chegam ao Brasil; veja as motos e fichas técnicas Motos chinesas no Festival Interlagos Bajaj Pulsar NS400 Bajaj Pulsar NS400 terá o mesmo motor da Dominar 400 Divulgação | Bajaj A Bajaj vai ampliar o seu portfólio de motos naked no Brasil com a chegada da Pulsar NS400, prevista para o segundo semestre deste ano. Naked são aquelas motocicletas com pouca ou nenhuma carenagem. Ela terá o mesmo motor de um cilindro que equipa a Dominar 400, que chegou ao país por R$ 26 mil. Ou seja, vai render 40 cv de potência e 3,5 kgfm de torque. Isso colocaria a Bajaj Pulsar NS400 na briga com a Honda CB 300F Twister. Motor: 400 cilindradas Potência: 40 cv Torque: 3,5 kgfm Voltar ao início. Bajaj Chetak Bajaj Chetak será scooter elétrica com autonomia de até 95 km Divulgação | Bajaj A scooter elétrica já foi apresentada no Festival Interlagos de 2024, mas a montadora só deve lançar neste ano — provavelmente após a apresentação da NS400. A scooter elétrica tem motor de 5,1 cv e a velocidade máxima declarada é de 63 km/h. Pelo menos no modelo vendido na Índia. Ainda não se sabe se esse propulsor será oferecido por aqui. A proposta da scooter é ser uma opção para trechos urbanos que não exigem acelerações tão vigorosas. A bateria é de 2,88 kWh com autonomia de 95 km no modo econômico, com recarga que demora aproximadamente quatro horas, segundo a montadora. O painel de instrumentos é de TFT colorido. As rodas são de 12 polegadas, com freio a disco na dianteira e tambor na traseira que estão ligados por um sistema combinado (CBS), assim como nas motos da Honda e Yamaha. Todas as luzes são de LED e ela já vem equipada com assistente de partida em rampa para facilitar as saídas em ruas íngremes. Motor: elétrico Potência: 5,1 cv Autonomia: 95 km Voltar ao início. Honda CB 750 Hornet Honda CB 750 Hornet divulgação/Honda O retorno da Hornet ao Brasil acontecerá em dupla e a segunda representante desta moto será a CB 750. Confirmada pela Honda, o modelo mais potente tem acelerador eletrônico, controle de tração e painel digital com conectividade para smartphone. Motor: 750 cm³ Potência: 92 cv Torque: 7,6 kgfm Voltar ao início. Honda XL 750 Transalp Honda Transalp 750 Divulgação | Honda A Honda XL 750 Transalp chegará atrasada, pois estava prevista para 2024. A expectativa, agora, é que a marca lance a Big Trail no segundo semestre. O modelo atual foi apresentado em novembro no último Salão de Milão, e é uma reestilização da Transalp de 2022. Motor: 755 cm3 Potência: 92 cv Torque: 7,5 kgfm Voltar ao início. Royal Enfield Bear 650 Royal Enfield Bear tem o mesmo motor bicilíndrico de 650 cilindradas com 47 cv dos outros modelos da marca Divulgação | Royal Enfield A Bear tem a mesma base da Super Meteor, Continental GT, Interceptor e da futura Shotgun, ou seja, é mais do mesmo. Porém, a Royal aposta em uma roupagem diferente para distinguir a Bear de tantas motos parecidas. Um dos apelos está nas cores vivas e também no estilo mais voltado para o segmento das scrambler. A motocicleta será uma opção mais em conta que scramblers de outras fabricantes e pode servir para substituir a Scram 411, que até tentou conquistar o público, mas não conseguiu. Assim, o conjunto mecânico será o mesmo, com propulsor de 648 cilindradas que desenvolve 47 cv e 5,7 kgfm de torque acoplado a um câmbio manual de seis velocidades. Motor: 648 cilindradas Potência: 47 cv Torque: 5,7 kgfm Voltar ao início. Royal Enfield Classic 650 Royal Enfield Classic 650 será uma opção mais potente que a Classic 350 Divulgação | Royal Enfield Sob a mesma receita, a Classic segue com o mesmo propulsor das demais. Contudo, assim como na Classic 350, aqui o apelo é mais voltado para as primeiras custom, da década de 1950. De todas as novidades da marca, ela deve ficar para o fim de 2025. Motor: 648 cilindradas Potência: 47 cv Torque: 5,7 kgfm Voltar ao início. Royal Enfield Guerrilla 450 Royal Enfield Guerrilla 450 divulgação/Royal Enfield Em setembro, a Royal Enfield lançará a Guerrilla 450 no Brasil, uma moto crossover que combina os estilos naked e scrambler. Ela será equipada com o motor de 452 cm³ da Himalayan, oferecendo as mesmas configurações mecânicas, incluindo o conjunto de motor e transmissão. As rodas de 17 polegadas e os pneus com sulcos menores indicam que a Guerrilla 450 é mais adequada para uso em trechos pavimentados, não sendo ideal para terrenos off-road. Motor: 452 cilindradas Potência: 40 cv Torque: 4 kgfm Voltar ao início. Royal Enfield Goan Classic 350 Royal Enfield Goan Classic 350 Divulgação | Royal Enfield Apresentada no Capital Moto Week deste ano, a Goan Classic 350 será a substituta da atual Classic 350. Embora compartilhe a mesma base mecânica, o novo modelo adota um estilo inspirado nas motocicletas comercializadas em Goa, na Índia — país de origem da marca. A moto utiliza o conhecido motor de 350 cilindradas, arrefecido a ar e com apenas um cilindro. Trata-se de um propulsor já antigo, com desempenho limitado para os padrões atuais. A transmissão é manual, com cinco marchas. Visualmente, a Goan Classic 350 adota um estilo próximo ao das motos bobber, caracterizadas por terem apenas o assento do piloto. Os pneus com faixa branca reforçam a proposta de resgate de um visual clássico. As rodas dianteiras são de 19 polegadas em ambas as versões — Goan Classic 350 e Classic 350. Na traseira, há diferença: a Goan utiliza roda de 16 polegadas, enquanto a Classic é equipada com roda de 18 polegadas. Motor: 350 cilindradas Potência: 20 cv Torque: 2,75 kgfm Voltar ao início. Shineray Fort 4.0 A próxima scooter da Shineray deve ter cilindrada de 400 cm³ Divulgação | QJ Motor A nova scooter de média cilindrada, que competirá com a Yamaha XMax e a BMW C 400 X, possui um motor de 350 cilindradas, entregando 33 cv de potência e 3,5 kgfm de torque. Ela vem equipada com sistema de injeção eletrônica e oferece espaço suficiente para armazenar dois capacetes fechados sob o assento. O painel de instrumentos é uma tela TFT de 5 polegadas, que permite conexão com celular por meio de espelhamento da tela do smartphone. Além disso, a scooter conta com dois compartimentos com fechamento elétrico, sistema de partida com chave presencial, porta USB para carregamento de celular e comandos do computador de bordo no guidão. Motor: 350 cilindradas Potência: 33 cv Torque: 3,5 kgfm Voltar ao início. Shineray SRV 300 Shineray deve ter outra custom em seu portfólio, a SRV, com motor de 300 cilindradas Divulgação | QJ Motor A Shineray continuará investindo no segmento das motos custom com o lançamento da SRV 300, uma estradeira equipada com motor bicilíndrico em V de 296 cm³. Esse motor oferece 30,7 cv de potência e 2,6 kgfm de torque. Para maior segurança, a SRV 300 conta com sistema de freios ABS nas duas rodas. A altura do assento em relação ao solo é de apenas 70 cm, facilitando a entrada e saída da moto. Motor: 296 cilindradas Potência: 30,7 cv Torque: 2,6 kgfm Voltar ao início. SBM 250R Trata-se de uma moto esportiva da submarca da Shineray, com carenagem característica desse segmento e, como o nome sugere, equipada com motor de 249 cilindradas. O motor entrega 27,8 cv de potência e 2,3 kgfm de torque, operando em conjunto com um câmbio manual de seis marchas. A SBM 250R será lançada no segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 22.990. Motor: 249 cilindradas Potência: 27,8 cv Torque: 2,29 kgfm SBM 400 Galerias Relacionadas Ela adota o estilo naked, chamado assim por deixar boa parte dos componentes visíveis, sem carenagens de proteção. A moto é equipada com motor de 400 cilindradas, que entrega 41,5 cv de potência e 3,7 kgfm de torque, acoplado a um câmbio manual de seis marchas. A SBM 400 tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 33.490. Motor: 400 cilindradas Potência: 41,5 cv Torque: 3,7 kgfm Voltar ao início. SBM 600C1 Galerias Relacionadas Este modelo apresenta um novo visual e adota uma proposta voltada para viagens, com linhas clássicas de uma moto custom — estilo consagrado por modelos da Harley-Davidson. Esta é a custom mais acessível da SBM, e essa característica se reflete no design mais compacto da motocicleta. Na SBM 600C1, o motor passa a ter 554 cilindradas, mantendo uma performance robusta com 56 cv de potência. O torque é de 5,5 kgfm, e o câmbio continua sendo manual de seis marchas. A SBM 600C1 tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 37.990. Motor: 554 cilindradas Potência: 56 cv Torque: 5,5 kgfm Voltar ao início. SBM 600S SBM 600S Rafael Leal/g1 Subindo mais um nível na faixa de preços, encontramos uma big trail, modelo projetado para uso em terrenos off-road. Mesmo pensada para trilha, o modelo tem ajustes para oferecer maior conforto em viagens longas também no asfalto. O motor é semelhante ao da custom anterior, com 554 cilindradas. A potência é levemente inferior, são 55,1 cv, enquanto o torque permanece em 5,5 kgfm. O câmbio continua sendo manual de seis marchas. A SBM 600S tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 46.990. Motor: 554 cilindradas Potência: 55,1 cv Torque: 5,5 kgfm Voltar ao início. SBM 600V SBM 600V Rafael Leal/g1 Este modelo retorna ao estilo custom, agora com porte mais robusto e potente. São 561 cilindradas, que entregam 68 cv de potência e 5,5 kgfm de torque, combinados ao mesmo câmbio manual de seis marchas. Além do motor, a SBM 600V se diferencia da 600C1 pelo escapamento mais alongado, guidão com manoplas mais próximas ao piloto e assento com mais espaço para os dois ocupantes. A SBM 600V tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 51.490. Motor: 561 cilindradas Potência: 68 cv Torque: 5,5 kgfm Voltar ao início. SBM 600R SBM 600R Rafael Leal/g1 Este é o modelo mais caro e potente da linha, apresentando um visual mais agressivo e que assume o papel de uma superesportiva voltada para uso em pista. O motor possui 600 cilindradas, entregando a mesma potência de um Chevrolet Onix (82 cv), mas com o peso de uma moto (225 kg). Outros detalhes, como acabamento refinado e ajustes na suspensão, favorecem a pilotagem em altas velocidades. A SBM 600R tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, com preço sugerido de R$ 52.990. Motor: 600 cilindradas Potência: 81,6 cv Torque: 5,2 kgfm Voltar ao início. Em 2025 já foram mais de 10 grandes lançamentos O Brasil segue acelerando nas vendas de motos, como mostra o emplacamento de 1 milhão de unidades no primeiro semestre de 2025. O número, divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste primeiro semestre, o Brasil já recebeu lançamentos de destaque no mercado de motos. Houve modelos esportivos, scooters, bigtrails e até os primeiros movimentos de grandes marcas no segmento em direção da eletrificação nacional, com motos híbridas e elétricas. O primeiro semestre ficou marcado com: Royal Enfield Shotgun 650: moto roadster de maior cilindrada e que, ao mesmo tempo, é mais econômica que a Super Meteor 650. Ela custa entre R$ 33.990 e R$ 34.490 e ganhou destaque por boa agilidade nas mudanças de direção, velocidade e aceleração empolgantes, mas desanimou com ABS traseiro que trava e assento pouco confortável. Royal Enfield Himalayan 450: modelo foi reformulado com novo motor e isso resultou em uma experiência off-road muito melhor que a versão anterior e bom fôlego para viagens. Por preço competitivo, chega para desafiar líderes de vendas como Yamaha Lander 250 e Honda Sahara 300. Yamaha Ténéré 700: o modelo é reconhecido por sua capacidade de encarar trilhas e, há 30 anos, dominava competições como o Rali Paris-Dakar. Em 2018, foi descontinuado no mercado brasileiro, e retorna com a opção de motor de 700 cilindradas (cc). Yamaha Neo’s: scooter é a primeira moto 100% elétrica da marca japonesa no Brasil. A bateria oferece 71 km de autonomia com uma carga e ela pode ser removida para a recarga acontecer em qualquer tomada, mesmo que distante da moto Yamaha Fluo ABS Hybrid Connected: após anunciar uma scooter 100% elétrica para o Brasil, a Yamaha trouxe uma versão híbrida da Fluo ABS, que chegou com poucas mudanças visuais e custa R$ 1,4 mil a mais devido ao sistema eletrificado. Shineray Iron 250, Titanium 250 e Denver 250: conhecida por motos baratas e de baixa cilindrada, a chinesa Shineray decidiu agora perseguir a indiana Royal Enfield, líder isolada no mercado de custom. Os modelos trazem preços agressivos, de R$ 19.990 a R$ 23.990. Honda ADV 2025: nova geração da scooter ficou mais potente e espaçosa, mas ainda falta freio ABS na roda traseira. Com um preço de R$ 24.534, a nova ADV ficou R$ 1.474 mais cara que a versão anterior, mas recebeu importantes melhorias tecnológicas. Honda Hornet CB500: moto "naked" da Honda foi líder de vendas no segmento por quase uma década e voltou ao Brasil por R$ 43.040. Ela vem equipada com motor bicilíndrico de 471 cilindradas e refrigeração líquida — configuração semelhante à da antiga CB 600F Hornet. Ducati Hypermotard 698 Mono: uma motocicleta exclusiva no mercado brasileiro, disponível por R$ 94.990 na versão topo de linha RVE. Esta é a primeira moto da marca com apenas um cilindro, e seu desempenho é tão impressionante quanto seu preço. Haojue DL 160: modelo é uma crossover clássica que mistura os aspectos tradicionais das trail com detalhes de moto de cidade. O foco é o público que gosta do apelo visual, mas que não precisa de pneus lameiros. A DL 160 chega para completar a gama de motocicletas de 160 cilindradas da Haojue, uma empresa chinesa que chegou ao Brasil há sete anos sob os cuidados do grupo J. Toledo Motos, também representante da Suzuki no Brasil. Royal Enfield Shotgun 650: Três pontos positivos e três negativos